Criminoso que fez reféns em SP havia deixado a prisão há 9 meses; entenda
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Isaac Luiz de Souza Barbosa já havia sido preso e condenado por tráfico de drogas em Cubatão
Reprodução e Reprodução do processo do TJ-SP
Isaac Luiz de Souza Barbosa, preso após manter três pessoas reféns em um assalto a uma loja de celulares em Cubatão (SP), havia deixado a prisão há nove meses. Conforme apurado pelo g1, o jovem de 21 anos já tinha sido acusado de tentativa de homicídio contra policiais militares e condenado por lesão corporal, tráfico de drogas e porte de arma.
Isaac havia sido preso em novembro de 2022, durante operação da PM contra o tráfico na Vila Esperança, também em Cubatão. Segundo o boletim, ele e outro homem foram flagrados em um ponto de drogas, mas fugiram para o manguezal após trocar tiros contra policiais, que revidaram.
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Os agentes seguiram rastros de sangue e encontraram Isaac baleado no braço e no quadril. No local, foram apreendidas mais de mil porções de cocaína, crack e maconha, além de objetos usados no tráfico e uma arma.
Após se recuperar dos ferimentos, Isaac foi preso por tráfico de drogas, porte de arma e tentativa de homicídio. Ele ficou no Centro de Detenção Provisória de São Vicente até março deste ano.
Criminoso armado faz refém em loja de celulares em Cubatão; Gate é acionado
Condenação
Ao g1, a advogada Adrielly Cristina Silva dos Santos informou que o cliente aguardou o júri popular por dois anos e quatro meses. Na audiência de 13 de março deste ano, a acusação de tentativa de homicídio foi desclassificada para lesão corporal.
Isaac foi condenado por tráfico de drogas e porte de arma a 4 anos e 8 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, além de 176 dias-multa. Com isso, foi liberado até o julgamento do recurso de apelação interposto pela defesa.
PM apreendeu diversas drogas em operação onde Isaac foi preso em 2022, em Cubatão (SP)
Reprodução do processo do TJ-SP
De acordo com Adrielly, o recurso foi julgado em julho e não alterou a pena nem o regime fixado. “Ou seja, agora ele teria que cumprir a pena dele no semiaberto, porém descontando esse tempo que ele ficou preso anteriormente”, afirmou a advogada.
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